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Financiamento reprovado: conheça as principais causas e o que fazer

Um dos principais meios utilizados para realizar o sonho da casa própria é o financiamento imobiliário. Entretanto, ter o financiamento reprovado pode ser desmotivador, pois sem a aprovação do crédito, é mais difícil reunir o valor necessário de compra, além de comprometer, e muito, o planejamento da pessoa contratante.

Por isso, é extremamente importante se preparar para realizar a solicitação, entendendo quais são os principais motivos que interferem na análise do seu perfil nas instituições. 

Neste post, separamos algumas das causas mais comuns que levam a um financiamento ser reprovado, além de dicas para você se organizar e evitar uma resposta negativa. 

Aproveite a leitura!

Como funciona um financiamento?

O financiamento é uma modalidade de linha de crédito que permite a aquisição de bens com pagamento parcelado a médio e longo prazo, considerando o eventual acréscimo de taxas e juros. 

Essa modalidade é comum para a aquisição de itens de grande valor, como por exemplo imóveis, uma vez que possibilita a divisão do montante em custos mensais mais acessíveis. 

O processo ocorre por intermédio de uma instituição financeira autorizada, que disponibiliza o valor total para a negociação do bem e depois recebe as parcelas do contratante. No entanto, esse crédito demanda uma avaliação de perfil, e, em alguns casos, a pessoa interessada pode ter o financiamento reprovado por alguns motivos.

Quais podem ser as causas para um financiamento ser reprovado?

Existem diversos motivos que levam a um financiamento ser reprovado pelas instituições financeiras, e entender essas causas é o primeiro passo para garantir uma resposta positiva na sua proposta. 

Logo abaixo, separamos alguns dos possíveis motivos que impedem a contratação de um financiamento imobiliário.

CPF negativado

Um dos principais motivos para ter o financiamento reprovado é o CPF negativado. 

Em resumo, ter o CPF negativado significa que o consumidor possui seu nome inscrito nos órgãos de proteção ao crédito. Isso ocorre após ele não quitar uma dívida, e o valor ficar pendente na instituição ou empresa credora.

Caso a pessoa interessada no financiamento tenha o nome comprometido, as chances de reprovação são altas, pois ela será vista como não confiável para arcar com um crédito maior ou participar de programas habitacionais como o Minha Casa, Minha Vida.

Score de crédito baixo

O mesmo pode acontecer com pessoas que possuem score baixo, cuja pontuação de crédito não alcança números consideráveis e gera como resultado um financiamento reprovado. 

Mesmo sem dívidas pendentes, o consumidor pode não ter hábitos saudáveis de compra, atrasando suas contas ou realizando uma má administração dos seus recursos. Nesse caso, os órgãos de proteção como SPC e/ou Serasa geram uma média baixa para o seu perfil. 

Com isso, as instituições também terão menor confiança em liberar um valor alto para a compra de um imóvel, por exemplo.

Renda incompatível

A comprovação de renda é um dos procedimentos necessários para realização do financiamento imobiliário. Assim sendo, caso a pessoa interessada em realizar o financiamento tenha recebimentos incompatíveis com o valor, ela não terá o financiamento aprovado.

A Lei n.° 8.692/1993 traz o Plano de Comprometimento de Renda, estabelecendo que as parcelas não podem ultrapassar 30% dos ganhos do cidadão. Por exemplo, um trabalhador que recebe R$ 7.000 por mês pode contratar um empréstimo com mensalidades máximas de R$ 2.100. Nesse caso, se a proposta estiver fora desse escopo, as chances de ter o financiamento reprovado são maiores.

Por esse motivo, a maioria das instituições permitem que mais de uma pessoa integre o acordo, unindo as rendas familiares para aumentar a possibilidade de retorno positivo.

Pendências com a Receita Federal e com o INSS

Além da comprovação de renda e verificação das restrições financeiras, as instituições financeiras também verificam se existem impedidos na Receita Federal ou no INSS.

Esse é o caso de falta de declaração do imposto de renda ou pagamentos na Previdência, que também geram impedimentos na aprovação do financiamento, especialmente em companhias como a CAIXA, que é vinculada diretamente ao Governo Federal.

Dessa forma, é importante conferir a situação junto a esses órgãos públicos e regularizar pendências antes de solicitar um crédito imobiliário.

Ter outro financiamento em aberto

Ter outros contratos em aberto também pode ser um motivo para ter o financiamento reprovado, especialmente pelas limitações de renda. Como explicamos acima, uma vez que as prestações não podem ultrapassar 30% do ganho mensal bruto da pessoa solicitante, a soma de dois créditos costuma atingir esse valor, levando à negativa do pedido.

Em alguns casos, existe a possibilidade de adquirir um novo empréstimo se as parcelas já estiverem baixas. No entanto, as instituições também entendem que a segunda dívida aumentará os riscos de inadimplência.

Mesmo que tenha o comprovante de uma renda extra, se a pessoa solicitante não apresentar um valor fixo mensal, as chances de ter o financiamento reprovado são maiores.

Documentação incompleta

Um dos motivos mais comuns para ter o financiamento reprovado é a falta da apresentação completa da documentação no momento da análise. Esse procedimento pode ser burocrático em algumas instituições, exigindo uma série de comprovantes e certidões oficiais.

Se a pessoa contratante não apresentar todos os documentos obrigatórios, provavelmente terá sua proposta negada nesse primeiro momento. No entanto, a boa notícia é que essa causa é mais simples de resolver e geralmente permite o reenvio para nova simulação em menos tempo.

Alternativas ao financiamento imobiliário tradicional

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